Amazing Stories - Steven Spielberg 2020. A nova série da Apple TV
![Histórias Maravilhosas [Amazing Stories] - [2020] - Trailer ...](https://i.ytimg.com/vi/vJGjtUlcEb0/maxresdefault.jpg)
Amazing Stories, também conhecida pelos brasileiros como Histórias Maravilhosas, é a mais nova série norte americana criada por Steven Spielberg. A série é um compilado de até o momento 5 episódios totalmente independentes, com temas variados, desde drama, terror, ficção cientifica, comédia e romance, e há até os episódios que misturam um toque de cada um desses gêneros.
A série é baseada na antiga série de mesmo nome de 1985, e novamente com o toque especial de Spielberg, e para os amantes do estilo do diretor, não podem deixar de assistir, pois ele nos prende a cada um de seus protagonistas e histórias, com os olhos vidrados na tela do inicio ao fim do episódio.
Infelizmente a série ainda não está disponível para todos os públicos, pois esta disponível apenas para os assinantes da plataforma da Apple TV. Mas se você quer conhecer um pouco mais dessa incrível série, confira a crítica especial de cada um dos episódios de Amazing Story.
Nota 10
EPISÓDIO 1 - The Cellar
O episódio 1 de Amazing Stories é The Cellar, dirigido por Chris Long. O episódio foi uma escolha incrível para ser o primeiro, prendendo o público a série e já deixando aquele gostinho de quero mais para os próximos episódios.
The Cellar conta a história de Sam, um construtor e reformador de casas antigas que trabalha junto de seu irmão, de início a série toma seu ar de terror com uma pitada de romance e suspense, até nos depararmos com o verdadeiro suspense e com uma pitada extra de ficção cientifica, viagem no tempo e uma grande história de amor.
Desde o início pode-se notar o toque fantástico de Spielberg na narrativa, que apesar de carregar inúmeros clichês, prende o espectador, com o clichê do romance separado por 100 anos, as crenças sociais como inimigas, os efeitos da natureza e da viagem do tempo, o clássico drama que os mantem separados e a história verdadeira que ninguém acredita.
Mas além disso, The Cellar conta também com um trama que toca sutilmente em diversos detalhes sociais, contrastando-os e fascinando-nos, como um casal homossexual, o direito das mulheres, as relações frágeis da época dos aplicativos de relacionamento, a importância do capitalismo, o machismo social.
Todos esses aspectos voltam para a trama fantasiosa de ficção cientifica, com uma produção exorbitante para um único episódio de 1 hora, com uma casa que passa por mais de 1, mais de 2 períodos de tempo;, figurinos e meios de transporte de época, claramente cidades cenográficas atuais e de época extremamente bem feitas e ricas em detalhes, imagens de arquivo, muita música e muita pesquisa. Para quem ama o gênero e ainda mais uma viagem no tempo, não pode perder esse episódio.
Todos esses aspectos voltam para a trama fantasiosa de ficção cientifica, com uma produção exorbitante para um único episódio de 1 hora, com uma casa que passa por mais de 1, mais de 2 períodos de tempo;, figurinos e meios de transporte de época, claramente cidades cenográficas atuais e de época extremamente bem feitas e ricas em detalhes, imagens de arquivo, muita música e muita pesquisa. Para quem ama o gênero e ainda mais uma viagem no tempo, não pode perder esse episódio.
Nota 10
Espetacular: Como conhecer mundos distintos em apenas uma hora.
EPISÓDIO 2 - The Heat
O segundo episódio de Amazing Stories é The Heat, dirigido por Sylvain White, neste episódio Amazing Stories volta a trazer o aspecto do amor em sua trama, mas de uma forma bem diferente, o amor de duas amigas de infância que se veem separadas pelo destino, como, você terá que assistir para descobrir.
Porém, nesta trama, a série continua trazendo temáticas humanitárias e luta das minorias, o que antes, em The Cellar era a luta pelo direito das mulheres, em The Heat é a luta pelos direitos e pela igualdade da cultura negra.
O episódio inteiro se passa neste único bairro de negros americanos, e o que de início se parece apenas uma história de luta pelos sonhos e superação, logo nos apresenta o aspeto fantástico que todos esperam dessa série, e em The Heat este é muito mais definido pela descoberta de suas superações, de suas missões e principalmente, de sua própria alma.
De início a temática do episódio pode parecer simplória e até já antes abordada tantas vezes que pode ser cansativa, mas a direção de Sylvain White surpreende, ainda mais com as duas atrizes Kilgore e Crutchfield, que trazem para as personagens todas suas múltiplas facetas e personalidades e ainda expressam desde o primeiro momento na tela, a dinâmica, a proximidade, a amizade e o amor entre as duas protagonistas, transformando a história em um roteiro complexo e com um final ainda mais surpreendente, em que terminamos ja nos perguntando.... o que vem mais por ai nos próximos episódios.
Nota 8
A superação dos sonhos muito além do que se imagina.
No terceiro episódio a perspectiva e tema de Amazing Stories muda bastante, agora o que era uma série sobre amor, se torna principalmente uma série de aproveitar a vida, acreditar nos sonhos e nunca perder seu lado criança, independente de qual idade tenha. A importância da felicidade e da família.
Desta vez, o clichê e as lições de vida vem através dos conhecidos super heróis, mas não os super heróis que estamos acostumados, mas Dynoman e The Volt, super heróis antigos e desconhecidos pelas gerações atuais.
A história gira em torno da relação entre o idoso de meia idade e rabugento Joe Harris e seu neto Dylan. A trama, assim como nos outros episódios não se foca apenas em uma lição de moral e um final feliz único ao fim do episódio, mas permeia diversas questões, como a importância da família, a super valorização do trabalho, o bullying juvenil, os amigos, a valorização das diferenças, dos gostos e das relações.
É um episódio para assistir e ficar com saudade dos amigos da juventude, das brincadeiras e gostos do passado e dá aquela vontade de sair correndo para um abraço do avô e ouvir muitas histórias antigas de sua época.
Neste a produção também tem destaque, principalmente devido aos efeitos especiais que uma trama de super herói exige, apesar de esta em muito nem se comparar aos heróis que estamos acostumados atualmente, com um aspecto muito mais simples, a relação entre Harris e Dylan é suficiente para prender e emocionar a todos.
Nota 8
Nenhum gosto é bobo de mais para não ser importante para sua história.
EPISÓDIO 4- Signs of Life
O quarto episódio de Amazing Stories é Sings of Life, dirigido por Steve Davidson. Este no revival da série é o penúltimo episódio, trazendo em sua composição geral, um aspecto bem diferente, apesar de o tema ser novamente clichê.
Sings of Life traz um aspecto mais sombrio a trama e uma estrutura que muda bastante, onde desde o início já nos deparamos com o suspense e com a trama misteriosa que nos acompanhará por todo o episódio, sem se revelar sua origem especifica. O que já a difere dos demais episódios e nos surpreende desde início, principalmente pelo fato de que nos episódios anteriores, primeiramente nos deparávamos com um dia comum na realidade dos protagonistas, nos gerando a dúvida do que será tão fantástico no episódio, neste não, o aspecto misterioso e fantástico já é instaurado desde a primeira cena.
A linguagem do episódio traz ainda ambientes mais escuros, com menos iluminação e espaços pequenos, aumentando a tensão do espectador e a curiosidade do que esta acontecendo a cada momento.
O episódio conta a história de Sara, uma mulher que anos atrás sofrera um acidente e ficara em coma, mas que misteriosamente acorda e terá que se reconectar com sua filha. Porém... nada mais é como antes.
A verdade do que descobrimos ao longo do episódio não é surpreendente e chega até mesmo a ser clichê, porém a forma que nos é mostrada, gerando diversas especulações do público a cada cena da trama nos prende a história, assim como o clássico tema do amor nos episódios de toda a série, nesse episódio, a dificuldade de reconexão entre mãe e filha.
A trama de suspense prende e nos gera distintas sensações ao longo do episódio, mas ainda assim, consegue nos fazer terminar o episódio com um sorriso no rosto e ansioso pela próxima criação de Spielberg.
Nota 9
A maior conquista de todas, ainda é o amor e o afeto.
EPISÓDIO 5- The Rift
O quinto e último episódio de Amazing Stories é The Rift, traduzido como A Fenda. O episódio tem como diretor Mark Mylod e novamente trás uma temática já previamente abordada, de viagem no tempo, assim como no episódio 1, mas com uma perspectiva bem diferente..
A viagem do tempo no episódio em si não surpreende, de forma que desde o início fica clara a trama tão conhecida do tema, de forma que a imagem que vemos como promocional do episódio apesar de ser realista, gera uma expectativa maior do que o episódio pode cumprir.
The Rift traz muito mais características do drama, do que do amor e suspense que estava mais presente nos episódios anteriores. O amor e o suspense ainda estão presentes, mas tão sutis, que servem apenas para manter a cara de Amazing Stories e nos prender até o final do episódio.
Neste, diferente de em Signs of life, temos um início de episódio bem calmo, com a trama tradicional de uma família em uma viagem, onde rapidamente nos depararmos com o efeito fantástico, mas no primeiro indício dele e até mesmo pelo nome do episódio fica claro qual será o tema deste, de tanto que já estamos acostumados com o tema.
O episódio conta a história de Elijah e sua madrasta Mary Jane que em meio a uma viagem de mudança, se deparam com a abertura da fenda, que causa estragos em seu carro e derruba um avião da segunda guerra mundial bem a sua frente. Ai tem início a interação dos dois personagens com um soldado da guerra e viajante do tempo, Theodore Cole.
A trama amplifica seu drama ao nos envolver com a perspectiva dos personagens que buscam ajudar o soldado no novo tempo, os dilemas pessoais de todos os protagonistas que apresentam uma estrutura dramática e um roteiro bem desenvolvido.
O drama ainda é intensificado para além, não apenas as dificuldades de lidar com um soldado de outra época ou de Cole lidar com a atualidade, mas também as influências que isso pode ter para todos ao seu redor e o histórico das viagens no tempo naquela realidade. E é ai que somos apresentados a uma intensificação ainda maior do drama e com uma pitada de suspense que tanto esperávamos, de forma que o episódio que seguia lento, acrescenta pequenos detalhes que nos prendem para assistir até o final, com um roteiro bem construído e com uma produção pra lá de exorbitante.
Não diria que é o melhor episódio da temporada, diria até que é um dos piores, por ter uma trama a muito saturada pelo público e diversas cenas previsíveis. Porém, estamos falando de Amazing Stories, e terminamos The Rift e esta temporada já torcendo para que tenha uma continuação.
Nota 7
O drama presente em um efeito borboleta bem maior do que se esperava.
O quarto episódio de Amazing Stories é Sings of Life, dirigido por Steve Davidson. Este no revival da série é o penúltimo episódio, trazendo em sua composição geral, um aspecto bem diferente, apesar de o tema ser novamente clichê.
Sings of Life traz um aspecto mais sombrio a trama e uma estrutura que muda bastante, onde desde o início já nos deparamos com o suspense e com a trama misteriosa que nos acompanhará por todo o episódio, sem se revelar sua origem especifica. O que já a difere dos demais episódios e nos surpreende desde início, principalmente pelo fato de que nos episódios anteriores, primeiramente nos deparávamos com um dia comum na realidade dos protagonistas, nos gerando a dúvida do que será tão fantástico no episódio, neste não, o aspecto misterioso e fantástico já é instaurado desde a primeira cena.
A linguagem do episódio traz ainda ambientes mais escuros, com menos iluminação e espaços pequenos, aumentando a tensão do espectador e a curiosidade do que esta acontecendo a cada momento.
O episódio conta a história de Sara, uma mulher que anos atrás sofrera um acidente e ficara em coma, mas que misteriosamente acorda e terá que se reconectar com sua filha. Porém... nada mais é como antes.
A verdade do que descobrimos ao longo do episódio não é surpreendente e chega até mesmo a ser clichê, porém a forma que nos é mostrada, gerando diversas especulações do público a cada cena da trama nos prende a história, assim como o clássico tema do amor nos episódios de toda a série, nesse episódio, a dificuldade de reconexão entre mãe e filha.
A trama de suspense prende e nos gera distintas sensações ao longo do episódio, mas ainda assim, consegue nos fazer terminar o episódio com um sorriso no rosto e ansioso pela próxima criação de Spielberg.
Nota 9
A maior conquista de todas, ainda é o amor e o afeto.
EPISÓDIO 5- The Rift
O quinto e último episódio de Amazing Stories é The Rift, traduzido como A Fenda. O episódio tem como diretor Mark Mylod e novamente trás uma temática já previamente abordada, de viagem no tempo, assim como no episódio 1, mas com uma perspectiva bem diferente..
A viagem do tempo no episódio em si não surpreende, de forma que desde o início fica clara a trama tão conhecida do tema, de forma que a imagem que vemos como promocional do episódio apesar de ser realista, gera uma expectativa maior do que o episódio pode cumprir.
The Rift traz muito mais características do drama, do que do amor e suspense que estava mais presente nos episódios anteriores. O amor e o suspense ainda estão presentes, mas tão sutis, que servem apenas para manter a cara de Amazing Stories e nos prender até o final do episódio.
Neste, diferente de em Signs of life, temos um início de episódio bem calmo, com a trama tradicional de uma família em uma viagem, onde rapidamente nos depararmos com o efeito fantástico, mas no primeiro indício dele e até mesmo pelo nome do episódio fica claro qual será o tema deste, de tanto que já estamos acostumados com o tema.
O episódio conta a história de Elijah e sua madrasta Mary Jane que em meio a uma viagem de mudança, se deparam com a abertura da fenda, que causa estragos em seu carro e derruba um avião da segunda guerra mundial bem a sua frente. Ai tem início a interação dos dois personagens com um soldado da guerra e viajante do tempo, Theodore Cole.
A trama amplifica seu drama ao nos envolver com a perspectiva dos personagens que buscam ajudar o soldado no novo tempo, os dilemas pessoais de todos os protagonistas que apresentam uma estrutura dramática e um roteiro bem desenvolvido.
O drama ainda é intensificado para além, não apenas as dificuldades de lidar com um soldado de outra época ou de Cole lidar com a atualidade, mas também as influências que isso pode ter para todos ao seu redor e o histórico das viagens no tempo naquela realidade. E é ai que somos apresentados a uma intensificação ainda maior do drama e com uma pitada de suspense que tanto esperávamos, de forma que o episódio que seguia lento, acrescenta pequenos detalhes que nos prendem para assistir até o final, com um roteiro bem construído e com uma produção pra lá de exorbitante.
Não diria que é o melhor episódio da temporada, diria até que é um dos piores, por ter uma trama a muito saturada pelo público e diversas cenas previsíveis. Porém, estamos falando de Amazing Stories, e terminamos The Rift e esta temporada já torcendo para que tenha uma continuação.
Nota 7
O drama presente em um efeito borboleta bem maior do que se esperava.
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