Crítica ao Ensaio fotográfico “Manélud”, de Breno Rotatori.
EQUALIZAÇÃO DE
IMPORTÂNCIAS, UMA METALINGUAGEM FOTOGRÁFICA.
No ensaio fotográfico, “Manélud” de Breno Rotatori,
pode-se notar a composição de fotografias cotidianas que permitem ao espectador
adentrar no momento e ambiente do registro fotográfico, acentuando a
importância do artista tanto quanto a da arte.
Breno
Rotatori apresenta fotos de momentos do dia a dia em que o espectador
facilmente têm uma identificação, pois o remete a lembranças de momentos
familiares e festivos, momentos que facilmente podem ser encontrados em álbuns
de fotos de qualquer pessoa.
Em
Manélud, nota-se uma verdadeira inversão da posição do espectador com relação à
câmera, pois o fotografo apresenta ao público os bastidores do momento
fotografado, em suas composições de duas fotos, têm-se a impressão de que
algumas fotos foram tiradas em frente a um espelho, pois uma remete ao que a
câmera realmente capta no momento do flash e a outra remete ao ponto de vista
de quem ou o que aparece na foto, mostrando realmente o fotografo e sua câmera.
Desta forma, nota-se a importância da inclusão
do fotografo, pois este que normalmente é esquecido quando se revê a foto, é
incluído na arte, apresentando-o no ato da realização da mesma. O artista aparece
na composição em seu “habitat” natural, retirando todo o mistério do que
estaria por trás do que se vê na fotografia, proporcionando ao espectador uma
visão quase que de 180 graus, apresentando com clareza, o local em que a foto
foi tirada, a câmera e a técnica utilizada.
Comentários
Postar um comentário